Mantivemo-nos deitados no chão
Para apreciar melhor a nossa Escuridão.
Nela, mergulhámos até perder os sentidos...
Uma espada remexendo nas nossas Feridas,
Pisando, vezes sem conta, a Sagrada Flor
Com as nossas mãos cravadas na Dor!
Na Terra, caminhámos até a exaustão
Perdendo o rumo da nossa Missão;
Mas no Deserto, pouco a pouco, a ilusão
Evaporou-se, deixando lugar ao Coração
Trespassado por setas desnaturadas...
As gotas do nosso sangue cristalizado
Foram de novo, iluminadas e alquimizadas
NAS ONDAS DA FREQUÊNCIA DO AMOR...
Os Batimentos do Coração Extasiado
Abriram o Portal da Fonte ilimitada...
E na Terra, o Céu Espelhou-se, Afável
De toda a sua Beleza Inesgotável...
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