Com o envelhecer desta pele, o Véu do Tempo desvanece nos bastidores do meu corpo...
Ouço os batimentos do meu coração que empurram as portas antigas do meu Sopro
E os raios do sol entram pelas janelas abertas dos meus olhos enevoados de sono,
Iluminam os recantos obscuros da minha gruta solitária deixada ao abandono...
No movimento sagrado das minhas mãos, novos símbolos vivos desenham-se no ar,
Propagam-se na dança do meu sangue e desaguam nas profundezas do meu mar...
Novas cores albergam -se nos vitrais translúcidos do meu corpo transformado em Templo
E aqui neste Altar Supremo da minha Alma, as Flores da Eternidade desfazem as linhas do Tempo.
Ana Bela
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